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Roni Munk

Vive e trabalha entre Rio de Janeiro, Araras e São Paulo, Brasil, (1957)

Sua principal referência artística é a fotografia, linguagem que herdou da mãe, pioneira como a primeira fotojornalista mulher em atuação no Rio de Janeiro. Outras influências decisivas em sua formação são o movimento neoconcretista, surgido no final dos anos 1950, e a exposição Photography into Sculpture (MoMA, 1970), que reuniu pela primeira vez obras que, ao incorporar suportes diversos e elementos do cotidiano à imagem fotográfica, propunham uma ressignificação radical do meio.

 

Desde 2017, após uma trajetória como executivo, Roni dedica-se integralmente às artes visuais. É mentorado por Claudio Feijó, Robert Scott MacLeay e João Correia.


Roni investiga como os indivíduos se posicionam no mundo – tanto em suas dimensões sociais e políticas quanto nos diálogos que estabelecem consigo mesmos e com os outros. Sua prática atravessa os caminhos e descaminhos da experiência humana e suas interações com o ambiente.

Sua pesquisa parte da imagem fotográfica, ultrapassando os limites da bidimensionalidade tradicional. Ao manipular tempo e espaço, Roni reconceitualiza o instante captado como origem de uma narrativa expandida – seja ela pontual ou construída em série. Para isso, incorpora materiais cotidianos como cimento, barro, lixo, galhos e utensílios diversos, criando fusões matéricas que ancoram fisicamente os temas tratados. Suas intervenções também ocorrem em espaços já conformados, aos quais acrescenta novas camadas de sentido.

As obras de Roni ocupam o espaço ao mesmo tempo em que articulam o vazio. Em uma espécie de alquimia visual e material, o artista se apropria de elementos do mundo ordinário para integrar às imagens fotográficas, instaurando tensões que confrontam, instigam e interpelam.

Mais recentemente, tem se dedicado à criação de instalações e esculturas, onde desenvolve universos tridimensionais em que o espectador se depara com situações que se revelam gradualmente. Essas experiências são por natureza abertas: ressoam ou silenciam conforme o encontro. Em última instância, é o observador quem define sua experiência – e, portanto, a própria obra. Roni o provoca a confrontar, questionar e avaliar a relevância de um universo em constante mutação.

 

Exposições individuais
  • Cidade das Artes (Rio)
    Curadoria própria

  • Reserva Cultural (Niterói)
    Curadoria de Marcia Melo

  • Galeria 18 (São Paulo)
    Curadoria de Vivian Faingold

  • Centro Internacional de Artes Juarez Machado (Joinville)
    Curadoria de Robert Scott MacLeay

  • Na Casinha (São Paulo)
    Curadoria Robert Scott MacLeay entre outros

Mostras Coletivas

  • Espaço Judith Munk (Araras)
    Curadoria de Gabriela Toledo e Rococó Clean

  • Icon Galeria (Rio)
    Curadoria de Nadja Pelegrino e Ângela Magalhaes

  • Paraty em Foco (Paraty)
    Curadoria de Nadja Pelegrino e Ângela Magalhaes 

  • Centro de Artes Hélio Oiticica (Rio)
    Curadoria de Evandro Sales

 

Festivais

  • Foto em Pauta (Tiradentes)

  • Paraty em Foco (Paraty)

  • Clube de Arte Fotográfica de Camaçari (Salvador)

  • Fotos Pro Rio

  • Lensculture Editor’s Pick

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