Instalações
Idem 1
Projeto não executado
Dizemos, ouvimos, repetimos—estamos destruindo o planeta. Mas seria o planeta que está em perigo? Ou somos apenas testemunhas da nossa própria ruína?
Os oceanos gritam em ondas sufocadas, os céus pesam em fumaça, as florestas tombam em cinzas, os rios agonizam em venenos invisíveis. A mão que destrói é a mesma que implora redenção. Falamos em urgência, tememos que seja tarde. Mas tarde para quem?
Ao longo da história, o planeta sempre se reinventou. Idem. Idem. O que virá depois de nós? Quem se salva? Quem me salva?
O planeta não precisa ser salvo — ele continuará. A incerteza é por quanto tempo nós, nós humanos, conseguiremos fazer parte dessa história.
Idem idem. Há 4,5 bilhões de anos, quando um choque descomunal arrancou um pedaço de si e formou a Lua. Há 3,8 bilhões, quando asteroides castigaram sua superfície. Quando o oxigênio transformou os mares e apagou quase toda a vida. Há 66 milhões de anos quando os dinossauros foram varridos do mundo em um instante de fúria celestial. Há 12 mil anos atrás com o fim da última era do gelo.
Iguales
Projeto não executado
INSPIRAÇÃO
Somos escultores de ilusões. Com dedos apressados e olhos embaçados, talhamos os outros em formas que nos confortam — ou nos afastam. Dividimos, rotulamos, etiquetamos iguales como se fossem mercadorias no mercado da vaidade humana.
Pesamos destinos em balanças quebradas: quanto tens? Onde nasceste? Em que esquina da história teus passos começaram a dançar? Que livros tocaste? Que fardos carregaste? A quem serviste? O que veste tua pele, o que veste tua fé? Em que templo repousa tua crença — ou tua ausência dela?
Somos pintores cegos, tentando decifrar o outro com tintas que herdamos sem questionar. Cor de pele. Força de corpo. Força de mente. Graus de beleza, conforme a régua do tempo, sempre mutável, sempre cruel.
E assim seguimos, em silêncio ou em fúria, cultivando simpatias e desprezos, amando sombras e odiando reflexos, dançando a dança do preconceito como se fosse música natural da existência.
Mas há momentos em que ficamos despidos de todas as máscaras. Instantes em que a existência se impõe com sua realidade simples e crua. E ali, despidos dos títulos, dos tronos e das aparências, percebemos: somos feitos do mesmo barro, da mesma dor, da mesma luz.
nascemos, morremos, nos disfarçamos
no outro habita você, respeite
2024 | Peça única
A-Linha Desa-Linha
Fotografias impressas com pigmento mineral sobre papel Hahnemühle Luster 260g, laminadas sobre chapas de aço galvanizado, dobradas, calandradas e cortadas. 4 peças circulares e 4 peças de poliedros
Diâmetro: 60 cm
Altura: 210 cm
Largura: 124 cm
2022 | Peças únicas
Dançando com Árvores
Peças longas verticais:
Impressão por sublimação em tecido voil
Altura 7,6 m
Peças horizontais:
Impressão por sublimação em tecido voil
Altura 2,2 m
2023 | Peça única
Abafo
Instalação com 6 montagens de fotografias impressas com pigmento mineral em papel Hahnemühle Luster 260g, recortadas e sobrepostas, fixadas em chapas de aço inox alto brilho, dobradas em zig-zag com perfil lateral, soldada em caixa de aço galvanizado envelopado. Perfil de led embutido na parte superior
Caixa com 39cm x 114cm x 28cm
Montagem das fotografias: 38cm x 23cm cada
Díptico dupla face
2022 | Peça única
Escolha
Fotografia impressa com pigmento mineral sobre Canvas Photoart 395g, com sanduíche de chapa de aço galvanizado em cima e embaixo
Duas peças com 110cm x 168cm
2024 | Peça única
Transverse
Fotografia impressa com pigmento mineral sobre Canvas Photoart 395g, envernizado, laminada em 3 chapas de aço inox alto brilho, com recortes, calandradas, sustentadas com 4 barras de metalon polido
45cm x 462